Na hora de tua partida eu queria ter-te seguido. A tua mão na minha, até o final da linha que nos separaria... Mas tu sabes que eu te pediria para não ir e que não largaria a tua mão! E que faria um alvoroço daqueles! Se preciso fosse. Para que ficasses mais um pouco, eu inventaria histórias, atravessaria paredes, quebraria o relógio, extinguiria o calendário, apagaria o sol, embriagaria a lua para ela não levantar... Pararia o tempo!
Mas o “compromisso” era inadiável e levou-te abruptamente. Doeu... Doeu muito! Não é fácil suportar uma dor.
Mas eu sei que não te perdemos, apenas a vida nos deu e te tirou de nós quando concluíste a tua missão aqui na terra.
Porque é assim a vida... Eu sei... NÁDIA.
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