sábado, maio 3



As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Um comentário:

su disse...

Aquele dia tragico, marcou-me profundamente,perdi alguem mto especial,alguem que nunca irei esquecer...a minha Amiga NÁDIA...
Quando ouço este fado,os meus olhos enchem-se de lagrimas...o meu coração aperta de saudade...
A letra,parece descrever o fatidico acidente,que de forma estupida aconteceu..:(...
Seras sempre lembrada Amiga!!!
Um beijinho te mando...